tempestade e vento
corpos ao relento
e ninguém agora
flertando com
o instante momento
Ricardo Campos
"...Plantem flores, minhas mãos, antes da paralisia. Plantem-se palavras no vaso raso desses dias antes que se ponha o sol..." João Batista Jorge
sábado, 25 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
o sol e a lua
tão perto ficou
o sol e a lua
tão distante minha
boca da sua
(tão perto teu
corpo do meu...)
como se o
sol tivesse mãos
e despisse a lua
e a tomasse toda nua
como se fosse sua
Ricardo Campos
o sol e a lua
tão distante minha
boca da sua
(tão perto teu
corpo do meu...)
como se o
sol tivesse mãos
e despisse a lua
e a tomasse toda nua
como se fosse sua
Ricardo Campos
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
deus-poesia de todas as horas
talvez
o silêncio
de agora
seja
poema
de
outrora;
deus seja
poesia
de
todas
as horas
Ricardo Campos
o silêncio
de agora
seja
poema
de
outrora;
deus seja
poesia
de
todas
as horas
Ricardo Campos
sábado, 11 de setembro de 2010
a mancha na página
uma
página
após
outra
uma
página
mancha
outra
uma
mancha
na
página
amarela
a página
Ricardo Campos
página
após
outra
uma
página
mancha
outra
uma
mancha
na
página
amarela
a página
Ricardo Campos
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sol de meio dia
sol de meio dia
o pássaro insiste no canto
recolhe grãos de arroz
e volta para o ninho
Ricardo Campos
o pássaro insiste no canto
recolhe grãos de arroz
e volta para o ninho
Ricardo Campos
domingo, 29 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sentidos
sen
tido
é
tudo
e nem
tudo
é sen
tido
ávida
de
amor
( à
vida)
um
quanto
tão
dis
tante
mais
perto
um
quanto
mais
á noite
mais
tem
po
eu
fico
sem
te
ver
Ricardo Campos
tido
é
tudo
e nem
tudo
é sen
tido
ávida
de
amor
( à
vida)
um
quanto
tão
dis
tante
mais
perto
um
quanto
mais
á noite
mais
tem
po
eu
fico
sem
te
ver
Ricardo Campos
o encontro
o encontro
da sombra com a luz
na mesma idade
água e fogo
no mesmo
dia
(luzes e noite)
na mesma hora
(dois corpos no mesmo espaçotempo)
no mesmo caminho
em que folha esbarra
com o vento...
Ricardo Campos
da sombra com a luz
na mesma idade
água e fogo
no mesmo
dia
(luzes e noite)
na mesma hora
(dois corpos no mesmo espaçotempo)
no mesmo caminho
em que folha esbarra
com o vento...
Ricardo Campos
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
o eco
ecoa o grito na gruta...
e no sentido oposto
o verso dança com a chuva
ecoa pela noite
o verbo cálido
adormecido
e silencioso
vem de longe
da rota sul para o norte
insinuante, melodioso.
Ricardo Campos
e no sentido oposto
o verso dança com a chuva
ecoa pela noite
o verbo cálido
adormecido
e silencioso
vem de longe
da rota sul para o norte
insinuante, melodioso.
Ricardo Campos
Sinal de Chuva ?
se
(a)
manhã
estiver
sem
sol
o sol
iluminará
outra
(manhã)
se
o céu
estiver
sem
nuvem
sinal
que
hoje
não
tem
chuva
Ricardo Campos
(a)
manhã
estiver
sem
sol
o sol
iluminará
outra
(manhã)
se
o céu
estiver
sem
nuvem
sinal
que
hoje
não
tem
chuva
Ricardo Campos
sexta-feira, 30 de julho de 2010
a pedra
“Os corazóns dos homes
que ao lonxe espreitan,
feitos están tamén de pedra.
I eu, morrendo
nesta longa noite
de pedra
de pedra”
Celso Emilio Ferreiro
( Poeta Galego)
os barcos
de pedra
as torres de pedra
a casa edificada
na pedra ...
os pedregulhos
polo camiño,
as pedras que habitan
os corazóns
dos homes feitos de pedra,
a cidade de pedra de
São Thome das letras
Ricardo Campos
que ao lonxe espreitan,
feitos están tamén de pedra.
I eu, morrendo
nesta longa noite
de pedra
de pedra”
Celso Emilio Ferreiro
( Poeta Galego)
os barcos
de pedra
as torres de pedra
a casa edificada
na pedra ...
os pedregulhos
polo camiño,
as pedras que habitan
os corazóns
dos homes feitos de pedra,
a cidade de pedra de
São Thome das letras
Ricardo Campos
sexta-feira, 23 de julho de 2010
velho mar
dia e noite
no
velho mar
barcos
encontram
ilhas
desconhecidas
homens
do mar,
sonhos
ao ar...
os sinos
anunciam
ao deus
poseidon
a chegada
dos navegantes
Ricardo Campos
no
velho mar
barcos
encontram
ilhas
desconhecidas
homens
do mar,
sonhos
ao ar...
os sinos
anunciam
ao deus
poseidon
a chegada
dos navegantes
Ricardo Campos
terça-feira, 13 de julho de 2010
conteúdo e forma
conteúdo
e
forma
diáspora
de palavras...
conteúdo
e
forma
no ranger
dos dentes
a boca aberta...
o verbo
linha
sem forma
ou conteúdo
Ricardo Campos
e
forma
diáspora
de palavras...
conteúdo
e
forma
no ranger
dos dentes
a boca aberta...
o verbo
à solta
na primeira e na últimalinha
sem forma
ou conteúdo
Ricardo Campos
sexta-feira, 9 de julho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
depois
depois vem o vento
intenso sinistro e belo
vem depois do tempo
vento diurno
depois vem o sol
rei luminoso do universo
hoje o venero...
voo cego sem rumo
depois vem o fogo
mítico e temido
deus de um povo
depois vem o silêncio
senhor de mim
algoz do grito
ricardo campos
intenso sinistro e belo
vem depois do tempo
vento diurno
depois vem o sol
rei luminoso do universo
hoje o venero...
voo cego sem rumo
depois vem o fogo
mítico e temido
deus de um povo
depois vem o silêncio
senhor de mim
algoz do grito
ricardo campos
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
memórias de meus poemas tristes
memórias de meus poemas tristes
para tristeza de Gabo
esse poemeto existe
ricardo campos
para tristeza de Gabo
esse poemeto existe
ricardo campos
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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