segunda-feira, 13 de setembro de 2010

deus-poesia de todas as horas

talvez
o silêncio
de agora
seja
poema
de
outrora;
deus seja
poesia
de
todas
as horas







Ricardo Campos

naufrágio

no
mes
mo
la
do
mas
em
sent
ido
opos
to
dois
na
vios
nau
fra
gam
no
cais
do
porto








Ricardo Campos

sábado, 11 de setembro de 2010

a mancha na página

uma
página
após
outra
uma
página
mancha
outra
uma
mancha
na
página
amarela
a página






Ricardo Campos

( In memórian) a planta

vaso
raso
sem
terra
à
memória
de uma
planta
que
morreu
numa
guerra





Ricardo Campos