leito do rio
a canoa segue seu destino
até o mar...
"...Plantem flores, minhas mãos, antes da paralisia. Plantem-se palavras no vaso raso desses dias antes que se ponha o sol..." João Batista Jorge
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
retrato de um velho outono
não sei
se um
deus
nos olha
com tristeza
ou compaixão...
(os anjos
sabem)
sei de
um outono velho
de folhas
mortas
caídas
no chão
se um
deus
nos olha
com tristeza
ou compaixão...
(os anjos
sabem)
sei de
um outono velho
de folhas
mortas
caídas
no chão
domingo, 10 de abril de 2011
Realengo
Dedico essa singela Aldrava.
À todas as crianças vítimas da barbárie na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo no Rio de Janeiro- Brasil, aos seus familiares e aos amigos que ficaram para continuar a longa e árdua caminhada pela vida, com amor e fraternidade. Meu sentimento de pesar. Que a luz maior conforte seus corações.
ontem/
À todas as crianças vítimas da barbárie na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo no Rio de Janeiro- Brasil, aos seus familiares e aos amigos que ficaram para continuar a longa e árdua caminhada pela vida, com amor e fraternidade. Meu sentimento de pesar. Que a luz maior conforte seus corações.
ontem/
à/
tarde/
sentimento/
maior/
saudade/
tarde/
sentimento/
maior/
saudade/
sexta-feira, 8 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
barco de papel
meu barco de papel
navega nas águas turvas
e agitadas da enxurrada
dentro dele não há nada
seu destino segue incerto
o ancoradouro pode ser
o bueiro da esquina
certamente cairá no esquecimento
meu barco de papel
navega até a próxima rua
não descobrirá nem um continente
vai naufragar assim que chegar
ao último porto da cidade
provavelmente na próxima avenida
navega nas águas turvas
e agitadas da enxurrada
dentro dele não há nada
seu destino segue incerto
o ancoradouro pode ser
o bueiro da esquina
certamente cairá no esquecimento
meu barco de papel
navega até a próxima rua
não descobrirá nem um continente
vai naufragar assim que chegar
ao último porto da cidade
provavelmente na próxima avenida
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