"...Plantem flores, minhas mãos, antes da paralisia. Plantem-se palavras no vaso raso desses dias antes que se ponha o sol..." João Batista Jorge
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
talvez nesta página
talvez nesta página
(corroída pelo tempo)
de um livro a ser escrito
por essas mãos enrugadas
o olhar propenso a eternizar
o horizonte
Ricardo Campos
sábado, 26 de julho de 2014
a chuva
desde quando:
a chuva insistente
fina e envolvente.
desde ontem:
quando a chuva
se desprende...
n'alguma nuvem;
n'algum lugar:
que não seja o céu.
Ricardo Campos
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
* devaneios noturnos
-você se arriscaria em uma noite
de estrelas de ontem?
-desculpe, mas a minha
noite as estrelas
ainda não aconteceram
-o silêncio de sempre,
mal penso um minuto
à frente.
-talvez, na próxima noite,
eu possa encantar-me
com devaneios noturnos
*(em construção- modificado em abril 2014)
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
café matinal
respira;
o silêncio de
manhãs rubras.
maçãs adormecidas
no café matinal.
Ricardo Campos
Assinar:
Postagens (Atom)